Juliano Holanda 565r4d

    Juliano Holanda
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    Altas madrugadas 3y2d5v

    Juliano Holanda 565r4d

    A arte de ser invisível 51w6h


    Quando a noite mergulha tão somente
    No silêncio profundo das estrelas
    Eu escrevo outro verso à luz de velas
    Sem cruzeiro qualquer que me oriente
    Não há brisa sequer que se apoquente
    A bater as janelas mal-trancadas
    No ranger dolorido das escadas
    Não há mau pensamento que me fuja
    Ouço ao longe o piar de uma coruja
    E o mugido das altas madrugadas?

    a o vento em estranhos rodopios
    Revirando o que estava tão tranqüilo
    Pois ninguém é capaz de persegui-lo
    Embaralha e retorce tantos fios
    Quebra as folhas de caules mais esguios
    Atravessa até frestas mais fechadas
    Descascando a pintura das fachadas
    Soberano, ninguém lhe sobrepuja
    Ouço ao longe o piar de uma coruja
    E o mugido das altas madrugadas?

    Lá distante se escuta a tempestade
    Avisando que está já de partida
    E esse cheiro de vela derretida
    Vai tomando as esquinas da cidade
    E transforma a tormenta em claridade
    No mormaço das ruas alagadas
    Só me resta o soluço das calçadas
    Vou lavar minha alma na água suja
    Ouço ao longe o piar de uma coruja
    E o mugido das altas madrugadas?
    Compositor: Juliano Ferreira Holanda de Melo (Juliano Holanda) (UBC)Editor: Anilina Producoes (UBC)istração: Dubas Musica (UBC)Publicado em 2015 (04/Mai) e lançado em 2012 (01/Jul)ECAD verificado obra #12564654 e fonograma #2502302 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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