Juliano Holanda 565r4d

    Juliano Holanda

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    Juliano Holanda 565r4d

    A arte de ser invisível 51w6h


    Quando o pé acerta o rumo
    A estrada se orienta
    Cada o que se inventa
    Pisa o chão e toma prumo
    Cada fruta tem seu sumo
    Cada hora, o seu momento
    Cada folha tem seu vento
    Quando a areia se levanta
    A imensidão é tanta
    Que arrebenta o pensamento?

    Longe, nuvens tão imensas
    Deslizando, carregadas
    Como ondas disparadas
    São tão leves e tão densas
    São embarcações intensas
    São cargueiros libertados
    São navios naufragados
    São veleiros, são escunas
    Navegando pelas dunas
    Desses olhos marejados?

    Já o mar tem duas rotas
    Quando é dia e tudo brilha
    A correnteza é uma trilha
    No traçado das ilhotas
    Voam mais que gaivotas
    No desejo, que é tão grande
    Não há cria que desande
    Tudo é vasto, tudo é certo
    Nesse carnaval deserto
    Onde a alma se expande?

    Mas, se é noite, o mar serena
    E adormece pensativo
    Sem anseio e sem motivo
    Sua mansidão é plena
    Mesmo a estrela tão pequena
    Deve ter alguém que aponte
    Mesmo que a manhã desponte
    É tão doce a maresia
    Toda linha se desfia
    Menos essa do horizonte
    Compositor: Juliano Ferreira Holanda de Melo (Juliano Holanda) (UBC)Editor: Anilina Producoes (UBC)istração: Dubas Musica (UBC)Publicado em 2012 (02/Jun) e lançado em 2012 (01/Jul)ECAD verificado obra #12564666 e fonograma #2502308 em 10/Mai/2024 com dados da UBEM

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